domingo, 11 de outubro de 2009

Como foi criado o Dia da Criança ?

O Dia da Criança foi criado oficialmente no Brasil por um decreto do presidente Artur Bernardes, em 1924. Mas só muito depois, na década de 1960, a idéia emplacou de verdade.

A fábrica Johnson & Johnson criou a Semana do Bebê Robusto e a Estrela, fábrica de brinquedos, resolveu aderir. Promoveram a Semana da Criança, em torno da data que já existia.

Foi assim que o Dia da Criança passou a ser comemorado a 12 de outubro. As vendas aumentaram muito!

Hoje é costume comemorar o Dia da Criança com brincadeiras, passeios, presentinhos e muito carinho. Toda criança merece. Aliás, em 1959, a Organização das Nações Unidas (ONU) elaborou um documento registrando os direitos das crianças de todo o mundo. E estipulou o dia 20 de novembro como dia universal da criança.

Mas que direitos têm as crianças?

Direito de brincar, de ter uma casa, de ter saúde, de se alimentar.

Direito de ter uma família e receber amor.

Direito de estudar. Direito de não sofrer nenhum abuso ou violência.

Todas as crianças deveriam ter seus direitos respeitados!

Muitos países têm suas próprias datas para comemorar o Dia da Criança.

Na Turquia é o dia 23 de abril, em Portugal é o dia 1º de junho e na Índia é o dia 15 de novembro.E, no Japão, acontece uma coisa curiosa!

Os meninos comemoram o dia do menino dia 5 de maio.

As famílias que têm meninos penduram faixas coloridas em forma de carpas na janela.

As carpas simbolizam a força e o sucesso. As meninas comemoram o dia da menina em 3 de março. É quando se realiza o Festival das Bonecas.

As famílias costumam colocar cartazes com bonecas em casa. Mas não importa o dia ou o lugar. Criança é criança do mesmo jeito. Viva o Dia da Criança!

sábado, 10 de outubro de 2009

UP ALTAS AVENTURAS - – Nunca desista dos seus sonhos







UP – Nunca desista dos seus sonhos

Acabei de assistir UP no cinema com meus filhos e posso garantir que ele é um belo programa para a criançada neste dia das crianças. Procure aproveitar este dia para dar atenção aos seus filhos .


Você vai dar boas gargalhadas, mas não é só isso – este desenho traz belas lições de amizade, determinação e amor ao próximo.


O único problema é que ele não foi bem explicado no inicio e pode acontecer da criançada não entender quem é quem - o velhinho chamado Carl é o gordinho que aparece no começo do desenho e ele casa com a menina que ele encontra querendo explorar o mundo. Mas como a cena do casamento se dá rapidamente, a criançada talvez não entenda.

O interessante é que o desenho traz a realidade da vida como ela é, de forma simples destacando os sonhos que temos de criança, os momentos de felicidade que podemos ter no casamento mesmo enfrentando alguns problemas e como a vida é curta.

A nossa vida é como um conto ligeiro, Carl percebe isso quando sua esposa falece. Ele se entrega vivendo fechado na casa que ele construiu com sua esposa. Até que o capitalismo chega aos arredores de sua aconchegante casa e empresários querem comprá-la para construir seus empreendimentos. Ele não quer vender de jeito nenhum.

Um momento que demonstra que Carl virou uma pessoa que ainda leva a dor da morte de sua esposa sem limites é quando o trator atropela a caixa de correio que tinha a marca da palma da mão de sua mulher. O rapaz da construtora chega a pegar para consertar, mas ele disputa a caixa com ele acertando-o na cabeça com sua bengala. Ele vai a julgamento e o juiz decide que ele precisa ir para o azilo. Ele não quer ir, mas não tem jeito.

É nesta hora a sua vida da uma reviravolta! Ele se lembra da promessa que fez a sua esposa quando a conheceu. Mas antes, um gorducho (que não é o Ronaldo do Corinthians) entra na sua vida – um menino escoteiro procurando ajudar o velhinho para ganhar uma medalha que falta para ser o grande explorador.

A aproximação do gorducho e do velhinho ensina várias lições de amizade e amor aos animais a ponto de proteger uma ave desengonçada do terrível aventureiro.

Em dado momento o desenho mostra a importância de a criança ter um pai presente, como um pai é importante para a vida da criança (o gordinho conta a ele como o seu pai é omisso em horas importantes de sua vida). Isso é um problema dos dias de hoje e nas igrejas são problemas presentes a cada dia com a acumulação de cargos que os pais assumem e não dão tempo para os filhos.


Depois que a casa é levada pelos milhares de balões em busca de um lugar que tem uma cachoeira – não vou contar detalhes, a aventura se torna bem divertida. Vilões, cachorros raivosos, uma ave desengonçada e até um cachorro que fala entra na vida da dupla dinâmica.


Este é um desenho que nos leva a pensar que podemos dar uma reviravolta em nossa vida mesmo quando pensamos que ela está sem solução.

UP é um desenho que vale a pena assistir com a criançada.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Ministério Público notifica autor de "Viver a Vida" por menina vilã



da Folha Online

O Ministério Público do Trabalho do Rio encaminhou notificação ao escritor Manoel Carlos, autor da novela "Viver a Vida", por causa do papel interpretado por Klara Castanho, de apenas 8 anos. Na trama, a atriz mirim interpreta uma vilã, Rafaela, filha de Dora (Giovanna Antonelli).

Para as procuradoras Maria Vitória Sussekind Rocha e Danielle Cramer, o trabalho infantil artístico deve ser comedido, observando não só os aspectos legais, mas principalmente eventuais reflexos que determinado personagem pode provocar no desenvolvimento da criança.

"Nem todas as manifestações artísticas são passíveis de serem exercidas por crianças e adolescentes. No caso em questão, uma criança de oito anos não tem discernimento e formação biopsicossocial para separar o que é realidade daquilo que é ficção. Isso sem contar com as eventuais manifestações de hostilidade que ela pode vir a sofrer por parte do público e não compreendê-las", avaliam as procuradoras.

O Ministério Público recomendou a Manoel Carlos que, na elaboração dos seus personagens menores de 18 anos, observe a harmonização entre o trabalho infantil artístico e a fixação de parâmetros que protejam minimamente o exercício das atividades.

O descumprimento da recomendação poderá resultar em mais ações na justiça para adequar o personagem, ou até mesmo seu afastamento da trama.