segunda-feira, 21 de abril de 2008

BEE MOVIE – UM DESENHO BEM BOLADO

Para assistir o desenho sem ficar parando, deixe ele ir até o final e depois de o play.



Um dos últimos desenhos que tive o prazer de assistir foi Bee Movie, um desenho que traz a verdadeira fantasia e uma lição sobre a natureza que devemos levar aos nossos filhos.

A historia da abelhinha Barry B. Benson começa quando ela acaba a faculdade e vai conhecer o seu serviço, mas só existe um único serviço – fabricar o mel.

Barry decide sair da colméia e conhecer o mundo, mas neste passeio perigosa para qualquer abelha, ela enfrenta uma chuva que a derruba na janela de Vanessa, uma florista que salva Barry de ser morta à sapatada dando a oportunidade de começar um relacionamento muito interessante.

À medida que o relacionamento de Vanessa e Barry começa a florescer, Barry conhece o mundo dos seres humanos e percebe que eles gostam de se alimentar com o mel que as abelhas produzem.

Ela não se conforma de ver mel em vidros com rótulos de algumas empresas, achando que os humanos roubam o seu serviço e vai descobrir de onde vem todo o mel que está nas prateleiras dos supermercados.

Ao descobrir de onde vem o mel, ele também vê que algumas abelhas estão presas a caixas e não se conforma com a situação.

Ele decide processar os humanos por roubo e cárcere privado.

As confusões começam neste momento, só assistindo o desenho para saber o que vai acontecer.


Conceitos do Desenho

Este desenho leva uma consciência sobre a importância das abelhas para a natureza.

Como cristãos, devemos ensinar as crianças que Deus fez tudo da maneira correta e que as abelhas foram criadas por Deus com um objetivo e tem sua importância na natureza.

Podemos ensinar aos nossos filhos o valor da criação, como as abelhas trabalham na natureza e qual é a sua falta para ela.

A criança pode ver que, quando Barry consegue ganhar o seu processo contra os humanos, as abelhas vão viver sem fazer nada. Elas não polinizam as flores levando as flores à morte.

A IGREJA E O TRABALHO DA CONSCIENTIZAÇÃO ECOLÓGICA
Como igreja, cristãos e filhos de Deus, nós devemos cuidar do nosso planeta da melhor forma possível.

Devemos ensinar as crianças qual é a importância de cada ser da natureza, das flores e também o trabalho de cada animal no ecossistema. Podemos ensiná-los a amar a criação.

Podemos mostrar que as abelhas encontram o néctar e o pólen nas flores e que eles são indispensáveis para a sobrevivência da própria flor. Uma parte do pólen adere ao seu corpo e é transportada para longe, onde irá fecundar outra flor.

Já o néctar vai para o papo ou "estômago de mel" da abelha, onde a ação de enzimas salivares inicia sua transformação em mel levado para a colméia, este é expelido e armazenado nas células.

Vamos divulgar que Deus fez tudo correto usando os primeiros capítulos de Gênesis.

Gênesis 1 v. 31 - E viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom. E foi a tarde e a manhã, o dia sexto.
Este é um belo desenho para a família curtir comendo uma bela pipoca.

Deus abençoe.

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Entrevista com o Pr. Natanael Rinaldi - As seitas e as crianças


Natanael Rinaldi é bacharel em Direito, formado pela Faculdade de Direito de Bragança Paulista, e exerce ministério pastoral na Igreja Evangélica da Paz, em Santos. Considerado um dos maiores nomes da apologética brasileira, ele acompanha o ICP desde a sua fundação, em 18 de novembro de 1984.
Durante todo esse tempo, sempre teve acesso livre à biblioteca do Instituto, contribuindo para a constituição de seu acervo. Desenvolveu estudos exaustivos sobre as mais diferentes seitas, destacando-se por seu pioneirismo na abordagem de vários grupos religiosos em nosso solo.
Em sua militância apologética, incluem-se, ainda: debates públicos, nos quais travou contato, corpo a corpo, com os partidários religiosos; preleções sobre seitas e heresias por todo o Brasil; e produção de programas de rádio e televisão.


É co-autor do livro Desmascarando as seitas e um dos coordenadores teológicos da Bíblia Apologética de Estudo: desenvolveu inúmeras notas de rodapé. Hoje, após todos esses anos de experiência, permanece incansável e com o mesmo vigor de sempre.

Por tudo isso, temos a certeza de que vale a pena ler o que ele tem a nos dizer nesta entrevista, concedida por e-mail.
Defesa da Fé: Quais os episódios bíblicos o senhor destacaria para ilustrar o engajamento espiritual das criancinhas?

Natanael Rinaldi: Há pelo menos três bastante clássicos.

O primeiro é o chamamento de Samuel (1Sm 3.1-21). Conta-nos a Bíblia que o Senhor falou ao menino Samuel em visão, num tempo em que “a palavra do Senhor era de muita valia e já não havia visão manifesta” (1Sm 3.1). Samuel foi uma benção nas mãos do Senhor e exerceu tríplice ministério: sacerdote, profeta e juiz.
O segundo que vale a pena mencionar é o de Naamã, capitão do exército do rei da Assíria. Muitíssimo respeitado, o chefe militar sofria grande incômodo com a lepra que lhe consumia o corpo. As Escrituras narram que uma pequena menina lhe recomendou um encontro com o profeta Eliseu, que estava em Samaria.

O resultado foi a cura da doença nas águas do Jordão: “E sua carne tornou-se como a carne de um menino” (2Rs 5.14). Não poderia, ainda, deixar de descrever as palavras do mestre Jesus: “E traziam-lhe meninos para que lhes tocasse, mas os discípulos repreendiam aos que lhos traziam. Jesus, porém, vendo isto, indignou-se, e disse-lhes: Deixai vir os meninos a mim, e não os impeçais; porque dos tais é o reino de Deus” (Mc 10.13,14).
Defesa da Fé: A transmissão da doutrina religiosa às crianças é um fator cultivado pelas seitas? Em que medida poderíamos dizer que as seitas são mais ou menos zelosas que os crentes evangélicos?
Natanael Rinaldi: Sem dúvida, as seitas são bastante prudentes neste sentido, aliás, essa prudência é bíblica: “Porque os filhos deste mundo são mais prudentes na sua geração do que os filhos da luz” (Lc 16.8).

Creio que podemos e devemos melhorar muito quanto à educação espiritual de nossas crianças. É inadmissível um pastor que não tenha sensibilidade para perceber como esse grupo é importante, não só para o futuro da igreja, mas também para o presente. Nesse caso, infelizmente, algumas igrejas precisam aprender muito com as seitas.

Sabemos, por exemplo, que os mórmons se reúnem semanalmente para suas “noites familiares”, ocasião em que convidam outras famílias próximas para um culto no qual as crianças participam ativamente, cantando corinhos, fazendo leitura de livros doutrinários e ilustrativos do fundador Joseph Smith, etc. Fica aqui algo não só para pensar, mas para agir!
Defesa da Fé: O senhor acha possível que os pais possam ser conduzidos a alguma filiação religiosa por influência de suas crianças? Já soube de alguma tática de seitas voltada a esse propósito?
Natanael Rinaldi: Certamente. Tenho percebido que alguns pais têm uma grande preocupação com a educação religiosa de seus filhos. Eles começam os acompanhando em cultos comemorativos, religiosos ou não, como Natal, Páscoa, Dia das Mães, Dia dos Pais, e assim se dá o envolvimento com a fé, que pode ser evangélica ou não.
Penso que essa é uma das estratégias das seitas e deve ser também explorada por nós, evangélicos, pois pessoas que jamais entrariam voluntariamente numa igreja, quando em apresentação especial dos filhos, estão lá para prestigiar a criança e, devido a isso, ouvem a Palavra de Deus, abrindo margem para a conversão de toda a família (At 16.31).

Defesa da Fé: Temos conhecimento de pais sectários que introduzem fobias em suas crianças para assegurar que sua doutrinação seja efetiva e duradoura. Comente algo sobre isso.


Natanael Rinaldi: Um exemplo ilustrativo sobre as fobias introduzidas nas crianças pode ser claramente visto entre as testemunhas de Jeová. Com sua doutrina de destruição no Armagedom, destinada àqueles que não cumprirem as orientações do Corpo Governante (conhecido como “o escravo fiel e discreto”), esse grupo amedronta os pequeninos com a lavagem cerebral que lhe é característica.

Tal é o pavor de serem destruídas no evento apocalíptico, que crianças portadoras de leucemia são orientadas pelos pais a promover escândalos com gritos lancinantes enquanto arrancam, violentamente, os tubos preparados pelos médicos para uma transfusão de sangue, uma das marcas proibitivas do grupo.

Os pequenos gritam aos berros que estão sendo violentados em sua vontade pessoal e o hospital entra em pânico. A revista A Sentinela aborda freqüentemente esses temas e trata esses pré-adolescentes como heróis da fé jeovista. Esse assunto é impressionante e exige muita seriedade em sua abordagem.
Defesa da Fé: Analisando a história das seitas, existe algum grupo expressivo que tenha se originado da fé de uma criança?


Natanael Rinaldi: Sim. A igreja mórmon conta que seu movimento religioso teria se originado de um diálogo travado entre o adolescente Joseph Smith Jr (com supostamente 15 anos) e dois personagens sobrenaturais.

Os documentos do grupo são confusos e contraditórios com relação à exata idade de Joseph, mas a variação o mantém na faixa etária da adolescência. Os personagens também assumiram na literatura mórmon, ao longo dos anos, identidades diferentes, mas o que quero enfocar aqui é a importância que o menino teve na formação do grupo.


Ele é praticamente idolatrado pelos mórmons, que o reconhecem como profeta infalível. Hoje, a igreja mórmon é uma das entidades mais ricas do mundo e o seu segundo maior reduto é o nosso país. Tudo começou num bosque, quando, segundo eles contam, o jovem se ajoelhou e orou a Deus lhe indagando sobre qual seita deveria se filiar.

Foi-lhe respondido para criar uma. Vejam os leitores quanto estrago o diabo pode fazer por meio de um adolescente. Não ignoro, contudo, que o inverso também é verdadeiro, quero dizer, o Senhor Deus pode usar poderosamente os jovens, mas temos de incentivá-los nesse propósito.


Defesa da Fé: O que o senhor pode nos esclarecer sobre os vídeos infantis produzidos pela seita Meninos de Deus (Família do Amor)? Há conteúdos doutrinários neles ou é apenas um meio de patrocinar o grupo?
Natanael Rinaldi: É muito mais que simples patrocínio, o que já seria censurável. Os pastores, em geral, desconhecem o trabalho destrutivo do grupo

A Família, e isso os leva a receber os “missionários” da seita em suas igrejas e comprar esses vídeos mascarados com enredos bíblicos. Mas, ao assistir a tais vídeos, vê-se que são configurados com belas jovens seminuas, como se estivessem num ambiente celestial.

Pôsteres bem ilustrados sutilmente glorificando o sexo livre por meio da exaltação do amor erótico e não fraternal também são empregados por eles. Para isso, fazem citações bíblicas, como 1Coríntios 13, em que se sublima o amor sexual em lugar do amor fraternal.

A seita chega a ponto de dizer que Jesus é sexy! Blasfêmia de doer os ouvidos. Temos de tomar muito cuidado com eles.


Defesa da Fé: O mundo do entretenimento tem alvejado as crianças com idéias esotéricas e ocultistas. O senhor acredita que isso pode realmente formar o caráter espiritual e religioso de uma criança?


Natanael Rinaldi: Sim, acredito. Segundo ensino católico, uma criança entregue à liderança católica até os sete anos permanecerá até o fim da vida no romanismo. Mas isso não é de todo verdade, porque a ação do Espírito Santo não está condicionada a tais regras. Acredito piamente que o poder do evangelho liberta em qualquer circunstância. Mas não há como negar que as crianças que se submetem inocentemente às idéias esotéricas transmitidas pela TV absorverão tais ensinos e serão futuras seguidoras do espiritismo, esoterismo, umbandismo, candomblecismo, voduísmo, etc. As nossas crianças têm de ser educadas a respeito da televisão e essa responsabilidade é dos pais.


Defesa da Fé: Deixe uma mensagem aos nossos leitores pais?


Natanael Rinaldi: Deixarei o registro de Moisés, por meio das palavras do Senhor, falar por mim: “E estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração; e as ensinarás a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te e levantando-te” (Dt 6.6,7).

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Dragon Ball Z Ensina como fazer ROLETA RUSSA

Quero deixar claro que eu não sou contra os desenhos, jogos e games que ensinam de forma lúdica conceitos éticos e morais.

Acredito que a criança necessita de um mundo com a verdadeira fantasia para que ela possa ter uma infância saudável, mas infelizmente temos que estar atento em muitos desenhos e jogos.

Já se foi o tempo dos desenhos animados serem apenas um entretenimento infantil sem segundas intenções. Hoje existem as supostas fantasias em livros, desenhos, na tv aberta ou paga, com o interesse de introduzir conceitos violentos e religiosos nos seus assíduos telespectadores.


A palavra fantasia é definida como Imaginação, obra da criação do pensamento. Dentro desta definição, fantasia é o trabalhar da mente ou do consciente da criança para que ela possa ter um contato com um mundo imaginário. Isto é saudável.

Mas o que encontramos principalmente em muitos desenhos, não todos, são ações violentas como esta que você acabou de assistir. O que está acontecendo é que alguns desenhos e jogos têm sido levados mais para o mal do que para o bem, hoje a um processo de banalização do bem e do mal, do profano do sagrado, o abismo que separava estes dois pólos foi aterrado pelo uso incorreto da fantasia.


Em breve eu estarei colocando uma matéria neste blog sobre as influências de alguns desenhos animados na criança.
Deus abençoe.

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Desenho - Ressurreição de Jesus 1a. Parte

Olá Amiguinhos, vamos assistir a um desenho especial...Jesus morreu,mas Ele ressuscitou!

TV - TURMA DO REI...

Desenho - Ressurreição Parte II

Desenho - Ressurreição de Jesus - Parte Final


De repente, o nome Disney pode induzir um pai a descartar um filme como este, devido a tantos ensinamentos que são contestáveis e muitos que são visíveis e corretos. Como pai, tenho a obrigação de saber o que é correto para o meu filho, pesquisar e até assistir com ele o seu desenho e programação.
As nossas crianças necessitam de um pai presente que possa ensiná-las no caminho em que elas devem andar (Pv 22 v. 6).Analisando o desenho "Procurando Nemo", observei o cuidado de um pai que perde a sua companheira e passa por uma situação difícil, a ponto de ser pai e mãe ao mesmo tempo. Mas, ele está decidido a proteger o seu filho dos perigos que estão no mundo do mar, lá existem muitos perigos que Nemo, o pequeno peixe palhaço, não conhece e nem imagina que existam.
Podemos pensar que a nossa atitude deve ser a mesma com os nossos filhos, no mundo em que vivemos com tantas ciladas que podem tragá-los de uma maneira sutil e ao mesmo tempo aterrorizante aos olhares espirituais.
Devo sim, ser um pai como Marlin.Há uma lição de vida neste desenho. Vamos analisar com olhos de um grande pai e de um grande filho. Devo começar a relatar que o perigo começa quando o pequeno Nemo vê-se desafiado pelos seus colegas a nadar onde o seu pai disse para não ir, porém, ele não quis ficar para trás e acabou indo.
No caminho, seu pai chega e o livra do perigo, ele fica bravo porque passou a maior vergonha na frente de seus amiguinhos, desrespeita o pai e vai nadar além do "paredão" da bancada de corais para investigar um barco que ali estava.
Seu pai grita e ele vai ainda mais perto; então, acontece o pior, ele é capturado por mergulhadores e vai parar num aquário na sala de um dentista.Esta história pode ser comparada à nossa, quantos filhos não desobedecem a seus pais e vão além do que lhe é permitido?
Marlin tinha ensinado ao pequeno Nemo o que ele tinha que fazer, como andar para que nenhum inimigo pudesse pegá-lo, mas o pequeno preferiu mostrar que era valente e corajoso e se deu mal. Da mesma forma, o Senhor nos pede para ensinarmos aos nossos filhos os perigos da vida espiritual.
A preocupação de Deus está relatada em várias passagens da Bíblia, uma delas pode expressar a Sua grande preocupação em que eu pudesse aprender os mandamentos bíblicos e passá-los para o meu filho(s).
"Estes, pois são os mandamentos, os estatutos e os juízos que mandou o Senhor vosso Deus para ensinar-vos para que os cumprísseis na terra a que passais a possuir; para que temas ao Senhor teu Deus e guarde todos os seus estatutos e mandamentos que eu te ordeno, tu, e teu filho, e o filho de teu filho, todos os dias da tua vida, e que teus dias sejam prolongados" (Dt 6 v. 1-2).
No mesmo capítulo, temos uma passagem que demonstra que o amor de um pai ultrapassa todos os obstáculos do cansaço físico e mental. "E estas palavras que hoje te ordeno estarão no teu coração, e as ensinarás a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te e levantando-te. Também as atarás por sinal na tua mão, e te serão por frontais entre os teus olhos. E as escreverás nos umbrais de tua casa, e nas tuas portas" (Dt 6 v. 6-9).

Está mais que comprovado que o cansaço físico ou mental não é uma desculpa para não ensinar o filho no caminho em que ele deve andar. Marlin ensinou o pequeno Nemo, mas ele não deu ouvido ao seu pai pela valentia que desejava mostrar.
Neste momento, quando o filho quer fazer o que bem entende, não escutando os conselhos de seus pais, lembramos de Provérbios 13 v. 1 - "O Filho sábio atende à instrução do pai; mas o escarnecedor não ouve a repreensão".
Quantos filhos foram parar no 'aquário' do diabo? Quantos estão escravizados em um mundo confinado pelas drogas, vícios e outros cativeiros, para mostrar aos seus amigos que são homens e que não dão ouvidos aos conselhos dos pais?
É apenas um desenho, mas tem muito a ver com a vida real.Depois de ter perdido seu filho para o mergulhador, o pai deixa uma outra lição que nos leva a pensar: ele vai em busca de seu filho.
Pelo acontecimento parecia tudo perdido mas ele, mesmo sendo um peixe- palhaço pequeno, frágil e medroso, arruma força e sai à procura de seu filho e encara, de frente, os perigos com a ajuda de uma peixinha que sofre de amnésia.
Isto nos faz lembrar nossa posição de pais, que mesmo nas circunstâncias inversas da vida, podemos achar forças, que podemos chamar de fé em Deus para resgatar os nossos filhos da mão do adversário.
Marlin não encostou a sua barbatana em um coral, chorou, não se conformou e foi em busca de seu filho.Se você já desistiu de seu filho pela situação que ele está vivendo, não desista, saiba que ainda há uma esperança, mesmo que você tenha medo e seja um 'peixinho', enfrente os tubarões, não na sua força, mas pela fé em Cristo.
Eu sei que é apenas um desenho, mas ele me despertou a coragem de um verdadeiro pai. Marlin vai à busca de seu objetivo que é conseguir o seu filho de volta! E você, o que tem feito para conseguir o seu filho de volta?
Peça à Deus, clame ao Senhor e vá à luta.
Deus nunca irá fazer o que você pode fazer, Ele fará o que você não pode, o impossível. Clame como o Salmista: "Clamei a Deus com minha voz, a Deus levantei a minha voz, e Ele inclinou para mim os ouvidos" (Sl 77 v.1). NÃO DESISTA!
Na viagem do peixinho-pai até resgatar seu filho, ele encontrou muitas situações que o assustaram, mas não desistiu. Peixes enormes, estranhos e de repente, várias águas vivas pelas quais precisou passar.Em meio a tantas situações difíceis sempre há pessoas que podem ajudar muito.
Marlin encontra em sua saga, várias tartarugas radicais que o ajudaram a sobreviver das águas vivas, elas pegam o peixinho palhaço e o levam em suas costas quando ele não tinha força.
Tenho certeza que na hora em que você necessitar, Deus sempre terá alguém para colocar ao seu lado, o próprio Jesus nos disse que estaria conosco até a consumação dos séculos. NÃO DESISTA!
Bem, para chegar ao fim desta história, o pai vence todas as barreiras e consegue o seu filho de volta, tudo volta ao normal, mas o que mais importa é que a promessa de cuidar bem do pequeno Nemo pode ser continuada pelo seu pai. Acredito que você, como pai ou mãe, deve ter a mesma atitude com o seu filho (a), devemos entender que eles nos foram dados como herança e que temos que cuidar e lutar por eles, custe o que custar.
“...posso todas as coisas naquele que me fortalece...”, não deveria ser um jargão para buscar a prosperidade, mas sim a base para resgatar os nossos filhos das mãos do diabo.Acredito ter passado uma mensagem de ânimo para você que quer o seu filho nos caminhos do Senhor, lute por ele e não se esqueça- NÃO DESISTA!

Meu filho e a Internet


No colégio, em casa e até mesmo nas Lan Houses (lojas especializadas em entretenimento virtual), a internet está ao alcance das crianças. Foi-se o tempo que bonecas, carrinhos, jogos de bafo e bolinhas de gude preenchiam o tempo dos pequeninos.

Hoje, só se fala em downloads dos jogos 'Half Life' e outros simuladores de guerras, que ganharam a admiração de muitos adolescentes. Mas não só os jogos chamam a atenção, há pouco tempo vimos um garoto que por meio da internet conheceu um site sobre as guerrilhas e a cada acesso tomava coragem para se aliar aos objetivos da mesma. Então pensamos, até que ponto a internet pode ser saudável para as crianças?

Sem dúvida muitos adolescentes navegando sem nenhum filtro dos pais.
A correria do trabalho e os afazeres de casa ficam em primeiro lugar e muitos sentem que protegem os filhos só pelo fato deles estarem dentro de suas casas.

Você como mãe ou pai já pensou no perigo das informações que a internet contém?

Ao clicar apenas algumas teclas, o mundo vem para dentro de sua casa. Há milhares de sites bons, mas da mesma forma há sites que ensinam até o internauta entregar sua alma ao diabo.

O professor da USP, Valdemar W.Setzer, diz que a criança navegar pela internet é mais prejudicial do que o próprio computador, porque o mundo vem ao alcance dela. "O pai pode comprar um software que achar adequado para o seu filho, mas com a internet é diferente, ela é aberta". Concordo plenamente com o professor, imagine que seu filho em poucos segundos pode acessar a um site pornográfico! Ele com certeza pode ainda acessar outros sites que trazem conceitos éticos e morais totalmente deturpados.

No jornal @Hora, de 29 a 31 de Julho de 2003, foi publicada uma excelente matéria sobre as crianças na Internet. Nela, dois depoimentos me chamaram a atenção: Em um, a dentista Carla Ramos conta que quase desmaiou ao ver o filho de 11 anos entrando num site que enaltecia Bin Laden e outros terroristas. Após o susto, ela chamou um técnico e instalou um filtro especial no computador; No outro, o engenheiro João Paulo Freire também passou por uma situação desagradável quando a conta do telefone triplicou e quando descobriu que os filhos entravam em chats pornográficos e recebiam e-mails com fotos inadequadas. Ele colocou uma senha no computador.

Agora, você como pai e cristão, imagine os sites que existem fazendo apologia a outras seitas, a movimentos que estão na moda e que são contrários à palavra de Deus e, dependendo das informações que seu filho receber, poderá colocar as idéias deles em prática.

Acredite, existem sites com ataques terroristas, com pornografia infantil, com fotos absurdas, com apologia ao crime, com vendas de armas e outros, existem até os que ensinam a montar bombas caseiras,Talvez você acredite que sua boa criação deixará seu filho longe do perigo, mas uma informação inadequada a sua idade pode colocar grande dúvida no coração da criança. Lembre se que foi assim que Eva levou Adão a pecar. Ela recebeu de Adão a instrução do que não deveria fazer, mas ela também recebeu influência de uma outra informação que colocou em dúvida o que ela tinha recebido.

De quem Eva recebeu as instruções? De Adão. De quem Adão recebeu s instruções? Do próprio Deus, e mesmo assim eles caíram. Da mesma forma, sua criança recebe as instruções de você que as recebeu de Deus, mas o mesmo inimigo que estava rodeando Eva pode jogar a dúvida.

Acredito que o Senhor é quem nos alerta para esta possibilidade, portanto devemos ficar atentos onde os nossos filhos colocam os seus pés e principalmente os seus dedos.

MAS O QUE EU DEVO FAZER?

Sabemos que a ética deve fazer parte na educação da criança, portanto não podemos invadir de maneira abrupta suas vidas, mas como prevenir é melhor que remediar, uma das precauções é colocar o computador na sala de visitas, ou noutro cômodo com acesso livre a todos.

Isto pode trazer certo desconforto em algumas situações, porém é o mais recomendado quando se desconfia dos acessos do 'Filhão', já que em seu quarto, principalmente se for sozinho, as tentações e oportunidades de fazer o que não deve são extensas. E é claro que ao longo dos anos esta situação de prevenção poderá desaparecer.

Outra opção é por vezes navegar com ele e saber suas preferências. Obviamente na sua frente ele não entrará em sites que você não queira, mas de vez em quando o deixe clicar nos seus sites preferidos e o conteúdo destes poderá dar algumas pistas do que o agrada.

Repare no tipo de site, nas fotos que exibem, nas dicas, se é um site secular ou religioso, etc... Fique bem atento ao tema do site, se ele é sensual ou se tem um conceito ultra jovem.

Os detalhes e até mesmo o formato do site podem dar dicas do que o seu filho gosta.

Além disso, existe uma ferramenta chamada 'histórico', que ao ser clicada pode -se conferir os sites acessados. Infelizmente ela não será tão útil caso o adolescente já tenha este conhecimento, pois ele poderá apagar os acessos proibidos por você.

Temos a plena confiança na palavra de Deus que é levada aos corações das nossas crianças para que o Espírito Santo tenha a plena liberdade de trabalhar neles.

Esta é a responsabilidade de criar filhos. Não existe desculpa, eles foram dados a você e são comparados como heranças dadas por Deus e toda herança de Deus deve ser aplicada para que renda juros mais tarde, e o melhor investimento neste campo é a palavra de Deus.

ENTREVISTA - Educa a criança no caminho em que deve andar - Revista ICP



Por Elvis Brassaroto Aleixo

O mundo do entretenimento infantil vive a sua melhor fase. Os heróis das crianças nunca ganharam tanto espaço nas telinhas e telonas. Mas, com eles, o misticismo e a bruxaria têm quebrado as barreiras do universo infantil e invertido valores espirituais de modo astuto. O entrevistado desta edição de Defesa da Fé, Alexandre Farias Torres, é pioneiro na apologética voltada às crianças desde 1994, consultor teológico do ICP, Bacharel em Teologia, diretor do ITAC (Instituto Teológico e Apologético Cristão) e ministra sobre seitas e heresias. Vejamos o que o pastor auxiliar da Igreja Evangélica Cristã Presbiteriana em São Paulo tem a dizer sobre este assunto.

Defesa da Fé – Alguns evangélicos têm uma tendência natural para caçar demônios. Até que ponto você julga maléfico o lúdico ao qual as crianças estão expostas?

Alexandre Farias – Nem todos os desenhos e jogos (games) podem ser repudiados pelos pais. Existe muita coisa educativa nesse âmbito. Há materiais que apresentam às crianças ótimos conceitos éticos e morais, ajudando-as, até mesmo, a desenvolver o raciocínio. Tenho diversos jogos em minha casa por causa dos meus três filhos. Sei que a criança necessita do lúdico. Costumo jogar videogame, assistir a desenhos e brincar com eles. Mas, como sacerdote do lar, na hora de escolher um jogo ou outra programação qualquer, uso de sabedoria.

O problema de muitos desenhos e jogos de hoje é que trazem conceitos religiosos de modo escancarado. A linguagem espiritual está aberta para qualquer pessoa ver. Abandonaram o compromisso de levar o divertimento puro e simples e enxertaram conceitos contrários à fé cristã. Os super-heróis atuais são demônios, bruxos, feiticeiros, médiuns. O mal luta pelo bem, e isso tem invertido os conceitos espirituais das crianças. Não demonizo todo entretenimento, não procuro chifres em cabeça de cavalo, até porque não precisamos disso, os desenhos falam por is só.

Defesa da Fé – O que você entende por fantasia? Como ela, segundo o seu julgamento, pode inculcar conceitos e dogmas de outras religiões na mente das crianças?

Alexandre – Segundo o dicionário Aurélio, a palavra fantasia significa obra da criação da imaginação”. Pois bem, por conta dessa acepção, a fantasia age na mente ou no consciente para que a criança tenha contato com um mundo imaginário. Usamos a fantasia em nossas igrejas por meio de fantoches, bonecos, desenhos bíblicos, etc. E, particularmente, defendo que a fantasia seja necessária a qualquer criança. Mas o que se vê hoje em dia no mundo do entretenimento infantil é a negação do uso da fantasia com fins religiosos, sob o pretexto de difundir que a cultura deve ser conhecida pelas crianças. É curioso que os desenhos mais antigos não tinham essa preocupação. Somente agora, recentemente, estão envolvendo as crianças no mundo das religiões orientais, levando o budismo, o hinduísmo e o confucionismo para dentro dos lares.

Parece que o deus deste século também aprendeu a lição de Provérbios 22.6 e está, por meio da fantasia, investindo na criança ao promover palavras ritualísticas, oferendas religiosas, mediunidade, reencarnação, bruxaria, feitiçaria... Até o conceito de que o diabo pode lutar pelo bem pode ser encontrado na maioria dos desenhos de hoje.

Defesa da Fé – Quais são suas evidências?

Alexandre – Possuo diversas provas de matérias seculares. Não é possível mostrar todas elas, mas tenho muito cuidado e, em minhas palestras, levo tudo o que posso para provar aquilo que digo.

Há pouco tempo, a revista Bons Fluidos (Editora Abril), publicou uma matéria que afirmava que crianças entre 6 e 9 anos foram conduzidas a caminhos religiosos pelas histórias e fantasias. No artigo, depoimentos das próprias crianças e de suas respectivas mães falavam como ocorreu tal influência. Uma criança de 6 anos se interessou pelo hinduísmo após escutar uma história na escola. Outra, um garoto, por bruxaria e, além de afirmar que o seu personagem preferido é Harry Potter, declarou que o seu livro de cabeceira é O livro secreto dos bruxos (Editora Melhoramentos).

O site de notícias Guiaro publicou, em 26/6/04, reportagem com a seguinte chamada: “Interesse por bruxaria aumenta com Harry Potter”. O texto fazia menção à procura de cursos de bruxaria em uma escola de Santo André (SP), conhecida como Escola de Esoterismo Casa de Bruxas. A proprietária da instituição deu o seguinte depoimento: “A cada lançamento de Harry Potter, cresce o número de crianças e adultos interessados em aprender bruxaria”. Para atender à demanda infantil, foi criado um curso só para crianças.

Em outra reportagem, a esotérica Monica Buonfligio disse à Folha on-line, em 20/04/06, que, antes do lançamento de Harry Potter, recebia cerca de 2.200 e-mails por mês para consultas esotéricas. Mas, depois do filme, este número saltou para 3.500.

Estas são apenas algumas das provas seculares que tenho. Existem muitas outras em minha biblioteca particular.

Defesa da Fé – Alguns acham um tanto anacrônico falar em bruxaria hoje? Podemos pensar em bruxaria como uma categoria religiosa?

Alexandre – É claro que as bruxas não voam, nem têm nariz enrugado. A bruxaria é uma religião como outra qualquer. É um movimento religioso neopagão que acredita na reencarnação. É politeísta. Nega a existência do inferno, do céu e dos demônios e celebra as estações do ano. Não possui um livro como regra de fé. Todavia, possui algumas obras que considera importantes, como, por exemplo, os livros de Gerald Gardner.

Defesa da Fé – Em suas matérias, você declara que, em alguns desenhos, o herói é um demônio. Comente um pouco sobre isso.

Alexandre – Existem desenhos em que o super-herói, ou o personagem protagonista, cuja missão é lutar contra o mal, é representado pela pessoa do demônio. Posso citar vários exemplos: Spaw, Hell Boy, Inu Yasha, Mister Satan do Dragon Ball GT, entre outros. Para os pais que porventura lerem estes nomes, poderá parecer tudo muito estranho, mas se perguntarem a seus filhos sobre esses personagens, verão que, infelizmente, os conhecem muito bem. Demônios, diabo, Satanás e suas variantes são inimigos de Deus. Temos várias referências bíblicas que nos levam a acreditar que essa criatura não é um ser que pode trazer justiça. Satanás originou o pecado e vive pecando desde o princípio (Jo 8.44). Por mais que a representação esteja no mundo da fantasia, não podemos aceitar um super-herói demônio. O diabo nunca foi um bom exemplo. A Bíblia exorta que não devemos chamar o mal de bem, nem o bem de mal. Isso também serve para os personagens mais subalternos, como feiticeiros, bruxos, etc.

Defesa da Fé Há quem entenda que isso tudo seja uma contradição. Por que desenhos com personagens representados por demônios, feiticeiros e bruxos não podem ser benéficos, se fazem o bem?

Alexandre – É muito simples. Se o diabo usa um personagem demoníaco que represente a bruxaria e a feitiçaria “do bem” as crianças começaram a ter em mente que ele não é tão ruim assim e que o bruxo do bem é um cara legal e bom. A Bíblia nos diz que aquele que pratica a feitiçaria terá sua parte no inferno (Ap 21.8). Imagine uma criança em plena formação de seu conceito espiritual recebendo diariamente, pela TV, a informação de que o diabo ou o feiticeiro é bonzinho... Basta indagar uma criança com a seguinte pergunta: “A bruxaria de Harry Potter é do bem ou do mal?”. Não precisamos ir longe, façamos esta pergunta aos filhos de crentes que assistiram aos filmes ou leram os livros.

Defesa da Fé – É verdade ou boato que um calendário de demônios foi distribuído em um famoso parque de diversão de São Paulo?

Alexandre – É verdade. Depois de um culto, uma irmã veio me entregar esse calendário. Disse que sua filha, que cursava pedagogia, estava realizando uma pesquisa em determinado parque de diversão e recebeu tal suplemento informativo que, na página cinco, trazia um demônio para cada mês do ano. Por exemplo: Satã para março, Lúcifer para maio, Belzebu para julho, Baal para outubro, Moloque para dezembro, etc.

Veja bem, não estamos afirmando aqui que os parques que adotam esse tipo de chamariz estão praticando satanismo. O que estamos dizendo é que vivemos em mundo em que o satanismo é real! O satanismo existe e muitos são levados pela adrenalina de conhecer algo diferente e aterrorizante! Para se ter uma idéia, comprei um boneco de vodu em uma casa esotérica por dez reais. Um dos vodus oferecidos é o da figura do professor. A magia não é feita com espetos, mas à base de nós. O pacotinho contém o bonequinho, uma plaquinha para colocar o nome da pessoa, as fitas para amarrar o boneco e as informações necessárias sobre como proceder de acordo com a situação. Tudo muito bem explicado para que qualquer criança entenda. Quer dizer, isso não é brincadeira de criança!

Defesa da Fé – Como a Igreja e a família devem proceder diante dessas questões?

Alexandre – Acredito que os pastores devem valorizar mais as crianças e os adolescentes da igreja, dando-lhes uma base sólida. Muitos líderes de ministérios não conhecem as artimanhas do inimigo e, às vezes, são completamente radicais. Ou seja, proíbem tudo. Outros, porém, liberam de modo geral qualquer entretenimento. Existe um ponto de equilíbrio para essa situação: ensinar as Escrituras Sagradas. Aos pais, digo: amem seus filhos, envolvam-se com eles, brinquem com eles, conheçam o mundo deles, procurem saber sobre a vida deles e, o mais importante, não deixe de lhes ensinar a Palavra de Deus, porque somente assim o Espírito Santo poderá agir no coração dos pequeninos. Não proíbam sem explicações razoáveis. Sejam sacerdotes do lar. Orem e jejuem por seus filhos, porque eles são heranças de Deus (Sl 127.3).

FAMÍLIA - Férias... Nós temos Filhos!


- Mãe, as aulas acabaram!
Qual foi a mãe que não ouviu esta frase dos seus filhos?



Férias, um tempo em que as preocupações escolares são colocadas de lado para dar espaço à alegria das brincadeiras, é um período de descanso de uma atividade, geralmente, das aulas para as crianças e do trabalho para os adultos. De acordo com a legislação de cada país, ela é estabelecida por um certo tempo, normalmente de 20 a 30 dias.

Mas, qual é o objetivo das férias?

As férias devem proporcionar um tempo de descanso, um período que cada família tem que desfrutar, até porque, o descanso, não é pecado, ele foi estabelecido por Deus, quando lemos um dos primeiros capítulos da bíblia, vemos que Deus descansou quando Ele nunca precisou descansar! Então porque Deus descansou?

A resposta é simples, o exemplo de parar a sua criação e estabelecer um dia de repouso é para que o homem possa entender que o repouso é um benefício dado por Deus, que as férias é um direito e uma obrigação, que deve ser respeitada para que a sua vida e a vida da sua família, seja abençoada.

O problema é que muitos pais não têm a noção de quanto tempo este período está sendo esperado pelo seu filho (a), o quanto isto é importante e essencial para ele(a), muitas vezes eu me deparo com crianças frustradas porque alguma coisa tomou o seu pai ou a sua mãe no momento que os seus pais eram dele (a) por direito! Às vezes, o nosso ministério, os nossos afazeres na igreja e a nossa posição eclesiástica roubam o tempo que deveria ser da nossa família. Você já se deparou com este problema?

Muitas vezes a igreja toma o lugar que é da família.

Conheço alguns filhos de pastores que dizem: - Eu não quero ser pastor de jeito nenhum! Quando me aprofundo no assunto e pergunto sobre a esta decisão, a resposta é quase sempre a mesma: -
Porque a igreja tirou o meu pai de mim, quando eu mais precisava dele. Eu nunca pude brincar com meu pai porque a igreja sempre ocupou o tempo que era meu e eu não quero isto para o meu filho.

O problema é que muitas pessoas colocam a seu cargo eclesiástico, seja ele qual for, na frente da sua família, sendo que uma condição bíblica para alguém ocupar uma posição eclesiástica é governar bem a sua casa e isto, nos traz uma verdade,doa a quem doer: “ A responsabilidade de respeitar o espaço da família e da igreja, não deixando que um tome o lugar do outro.”

Antes de sermos pastores, presbíteros, diáconos, obreiros, líderes de um grupo e participantes ativos do corpo de Cristo, Deus nos colocou em família e nos deu um papel especial.

Quando nascemos, aprendemos a ser filhos e compreendemos o que é necessário fazer e não fazer e qual é a necessidade que um filho tem. Não é difícil entender que os nossos filhos precisam da nossa companhia e desejam que, por um período de tempo, o seu pai, seja apenas, Pai.

Certo pastor que estava sempre na igreja, tinha um filho, mas nunca teve tempo para ele. Quando o seu filho comemorava o aniversário, ele nunca podia estar na festinha porque tinha culto. Nas reuniões da escola e comemorações dos dias dos pais ele nunca teve o prazer de ver o seu pai sentado assistindo a sua apresentação e o seu pai nunca pode estar com ele. O motivo sempre era o mesmo: “Eu tenho que fazer a obra de Deus e não tenho tempo para isto!”
Este garoto cresceu e nunca teve a oportunidade de ter o seu pai ao seu lado para brincar, passear ou ter uma conversa, cresceu com uma revolta muito grande contra a igreja porque o tempo que era dele foi ocupado pelos problemas de outras pessoas. O menino cresceu indo à igreja até onde foi obrigado, mas depois que conseguiu a maioridade, ele nunca mais pisou na igreja.



Ele cresceu e se envolveu com pessoas que tinham tempo para escutá-lo, pessoas que paravam para ouvir os seus problemas, mas infelizmente, as drogas acompanharam estas amizades. Encurtando a história, o garoto morreu assassinado no portão de sua casa por causa de uma dívida com traficantes.



No velório a mãe não passou bem e foi até a casa de uma irmã, e lá, ela desabafou:
"- O meu filho nunca teve um pai, mas a igreja sempre teve um pastor. Não importava a hora, o meu marido sempre tinha tempo para a igreja, mas para passear com o seu filho, conversar com ele, passar um dia jogando bola, ele nunca teve tempo, o passeio das férias do meu filho foram impedidos porque ele nunca deixava a igreja.O meu filho morreu sem saber o que era ter um pai!Eu sei que muitas vidas estão indo para o céu por causa do meu marido, mas eu também sei que o meu filho, foi para o inferno por causa dele, chegarei no céu e verei muitas pessoas, mas quem eu mais queria ver, não estará lá, o meu filho."



A história acima representa uma situação quase freqüente nas igrejas, nós precisamos entender que Deus precisa estar em primeiro lugar em nossa vida, a família em segundo lugar e depois a igreja. O que vale ganhar o mundo todo para Deus e perder o nosso filho para o diabo?



Faça o seu filho amar a igreja demonstrando que ela não ocupa o lugar que é dele. Jesus nos deu 2 mandamentos: Amar a Deus sobre todas as coisas e amar o próximo como a nós mesmos, então quero fazer uma pergunta: Quem é o seu próximo? A sua família é a mais próxima de você, ela também precisa do seu amor.



Há tempo para todas as coisas, tempo de evangelizar, de brincar, de pregar, de deixar de pregar para suprir a necessidade da família, de ir aos cultos, de ir aos eventos mais importantes para os nossos filhos e de tirar férias com a família para que a comunhão em nosso o lar seja reforçada.